O escritor Arthur Bender falou sobre a “loucura” do mundo de hoje
O mundo dos botões tem contribuído para os desencontros atuais. Não se sabe qual deles apertar. Antes, tudo era resolvido por um só botão, exemplo singelo, o liquidificador. Hoje também não se fixa mais em nada mas se tem excesso de celebridades. O caos que motivam os desencontros foram o tema da palestra de Arthur Bender, no último dia do Congresso da Federasul.
Bender falou sobre “Liderança, Significado e Propósito” e provocou a plateia citando várias metáforas que caracterizam a falta de comunicação pessoal nos dias de hoje, tanto nas empresas, como na vida de cada um. Nunca o mundo foi habitado com tanta gente insatisfeita e com síndrome de pânico. “Tanto no ambiente empresarial como nos lares, o que provoca uma qualidade baixa nos serviços e um interminável cansaço”.
A solidão impera na equação das urgências, que somadas aos excessos e ao superlativo sobrecarregam as pessoas. Disto resulta a superficialidade e o mais incrível, lembrou Bender, amamos o novo mas compramos o velho. Ele também falou sobre o descartável e chamou a atenção para a observação de que o passado está presente na nossa vida através de releituras. “Dos anos 90 para cá fizemos poucas coisas”. O mundo é melhor hoje, mas é diferente e nada saudável.