Marchezan Jr. vê oportunidades no terceiro ano de mandato

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No Tá na Mesa, da Federasul, o prefeito de Porto Alegre falou sobre relação com o Simpa, desestatização e reformas estruturantes

O prefeito Nelson Marchezan Jr. foi o convidado do Tá na Mesa dessa quarta-feira (27). Crédito das fotos: Rosi Boni

Na semana de Porto Alegre, quando a Câmara dos Vereadores aprovou a restrição e extinção de gratificações para os servidores públicos da capital, o prefeito Nelson Marchezan Jr., no Tá na Mesa dessa quarta-feira (27), comemorou a ampliação da bancada de apoio no município. Segundo ele, passadas as eleições, pautas verdadeiramente benéficas para Porto Alegre poderão ser melhor discutidas, sem a interferência de interesses pessoais e partidários.

“Esse terceiro ano de mandato traz um panorama de oportunidades para o município. Estamos com a expectativa de aprovar reformas fundamentais, que possibilitarão que o próximo prefeito, no seu primeiro ano no poder, possa fechar as contas de Porto Alegre com saldo positivo”, ressaltou. De acordo com o prefeito, ainda são desafios a redução da máquina pública, a conclusão de obras e a aprovação da reforma da previdência, fundamental, principalmente, pela tendência de envelhecimento da sociedade porto-alegrense.

Pegando o gancho da previdência nacional, Marchezan aproveitou para dizer que “também no município pagamos hoje mais servidores inativos do que ativos”. Por causa disso, reforçou a importância de se discutir, enquanto comunidade, as soluções para o futuro da cidade. Disse estar aberto ao diálogo, principalmente com sindicatos e organizações, mas confessou que com o Sindicato dos Municipários (Simpa) o tom já é diferente. “Fizemos 23 reuniões com o Simpa em 2017. Acredito que mais diálogo do que isso, principalmente depois da invasão e da depredação de patrimônio público que eles promoveram, não é possível. Não há mais contato”, finalizou.

Quanto à importância da desestatização de empresas públicas, Marchezan reforçou sua opinião. Segundo ele, a Carris, por exemplo, foi profissionalizada e deverá passar por uma consultoria para definir seu futuro. “Não haverá privatização de empresas, porque não estamos vendendo nada, o que propomos é uma desestatização, uma contratualização em diferentes áreas para impulsionar o desenvolvimento do município”, complementou.

Além desses assuntos, o prefeito ainda apresentou perspectivas e resultados para segurança, saúde e educação.

Segurança

Ao ressaltar que 850 mil placas são monitoradas por dia em Porto Alegre, o prefeito garantiu dedicação na busca de soluções para o município. Entre as possibilidades que estão sendo testadas é o uso de identificação facial. “Estamos integrando dados e usando a inteligência a nosso favor”, reforçou.

Saúde

Entre as vitórias do governo, a ampliação de leitos SUS, que ultrapassam a quantidade disponível em Florianópolis, São Paulo e também em Curitiba, além dos mais de 3 mil atendimentos por mês em cada unidade de saúde entre às 17h e às 22h.

Educação

Os grandes destaques foram para o aumento em 30% do tempo a mais do professor com o aluno em sala de aula e o aumento, entre 130 e 200%, do repasse trimestral para despesas das escolas da rede.

No mesmo tom de pauta positiva, a presidente da Federasul, Simone Leite, reforçou que é fundamental o fomento do desenvolvimento econômico para transformar Porto Alegre. “Esperamos que sejam aprovadas essas reformas e que seus resultados positivos reflitam na melhoria da sociedade”, finalizou.