Luis Carlos Heinze, Marcel van Hattem e Ten. Cel Zucco revelaram as prioridades para os mandatos no Tá na Mesa dessa quarta-feira (28)
Desburocratizar e reformar são as palavras de ordem para os campeões de votos no Rio Grande do Sul, Luis Carlos Heinze (senador), Marcel van Hattem (deputado federal) e Ten. Cel Zucco (deputado estadual). Painelistas do tradicional Tá na Mesa, da Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), nesta quarta-feira (28), os eleitos reforçaram a importância das reformas estruturantes, bem como do desenvolvimento de parcerias público-privadas para a competitividade do Estado.
De acordo com o senador eleito Luis Carlos Heinze, “o Estado, hoje, só atrapalha. O empresário gasta dinheiro para abrir o seu negócio, mas é travado por licenças que demoram para sair”, criticou. Segundo ele, é fundamental agilizar os processos para garantir o retorno de recursos para o Rio Grande do Sul e atrair o interesse para parcerias público-privadas. “A União não tem dinheiro para promover todas as mudanças necessárias, mas pode concessionar obras ou partes delas”, comentou. Sobre as reformas estruturantes, esclareceu que a prioridade é a da previdência. “Precisamos mexer nos altos salários do legislativo, executivo e judiciário. Não vou tirar de quem já ganha menos”, observou.
Para o deputado federal Marcel van Hattem, o momento é de buscar deputados parceiros para formar uma boa bancada reformista, que defenda temas prioritários para o Estado. “Alguns assuntos polêmicos são vistos como impopulares na sociedade, mas a verdade é que esses são fundamentais para o desenvolvimento do Rio Grande do Sul”, defendeu ao se referir a questões como privatização e reformas estruturantes. Para ele, a renovação política conquistada nas urnas se deu por fatores como coerência, credibilidade, transparência e princípios sólidos. “Ninguém é responsável pela desvalorização de um partido político senão ele próprio”, observou.
Segundo o deputado estadual Ten. Cel Zucco, o que se vê hoje é a escolha de um governo genuinamente liberal economicamente e conservador no uso e nos costumes, para tentar barrar o panorama atual de desemprego, falência educacional, impunidade e crise moral. “Precisamos motivar o investimento no nosso Estado, aumentar a competitividade, promover reformas para desburocratizar o País e investir em áreas fundamentais para o nosso crescimento”, defendeu. Segundo ele (estreante na política), na questão de segurança, “a sociedade tem que parar de ter pena dos criminosos e ter compaixão pelas vítimas”.
Ao iniciar o Tá na Mesa, a reeleita presidente da Federasul, Simone Leite, prestou uma homenagem aos parceiros da entidade, que apostaram no trabalho desenvolvido ao longo do ano. “Cada uma das partes é fundamental para que o todo seja contemplado. Hoje, quero deixar o nosso agradecimento aos patrocinadores e dizer que continuamos juntos nessa caminhada”, agradeceu.