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A inovação é um dos motivadores da receita recorde no agronegócio, que já se volta para a gestão de dados com a sustentabilidade
Os bons resultados do agronegócio vieram porque o produtor se conscientizou da importância de inovar para ampliar a produtividade, disse o presidente da FEDERASUL, Anderson Trautman Cardoso, ao abrir o Tá na Mesa, desta quarta (28). Dois cases do agro falaram sobre “Inovação como fator de competitividade no agronegócio”: Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral, diretor do Centro de Inovação e Empreendedorismo e Gustavo Lunardi, diretor de Operações da SLC Agrícola.
Mesmo com os gargalos como a pouca irrigação nas lavouras (apenas 3%), os problemas de infraestrutura, as dificuldades na emissão das licenças ambientais e a falta de linhas de financiamento e de energia, o agronegócio vem sustentando o Produto Interno Bruto nacional e do Rio Grande do Sul. “O agro tem sido um alento importante para nossa economia”, enfatizou Anderson Trautman Cardoso.
Com a receita de ter a inovação no centro de tudo, o setor agrícola nacional ganhou impulso na pesquisa, na melhoria das técnicas empregadas nas lavouras e nos resultados em produtividade. A inovação, o tema desta gestão na FEDERASUL, não é apenas tecnologia, recordou o presidente, “mas também ter a mente aberta para descobrir formas de ser mais competitivo e de agregar valor ao seu produto ou serviço, de gerar dinheiro novo”.
O agro do futuro
Com todos os avanços tecnológicos agregados ao setor e os benefícios que trouxeram na produtividade, cresce, no entanto, a preocupação com qualificar e manter a mão de obra. Hoje, cabeças analógicas estão operando no mundo digital, lembrou o professor Carlos Arruda, da Fundação Dom Cabral.
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“Vai faltar mão de obra e temos preocupação em aumentar o nível da qualidade da educação no País, para capacitar nossos trabalhadores”, disse Gustavo Lunardi, da SLC Agrícola, que já criou programas de inclusão digital. O agro do futuro, que se fundamenta na gestão da inovação em toda cadeia, “é reter os bons profissionais que serão disputados pelo mundo inteiro”, enfatizou.
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Carlos Arruda destacou que os avanços e as melhorias do agro hoje, e que são enormes, remetem para uma base de inovação mais transformadora, de experiência de melhoria. “70% das empresas inovam para fazer melhor o dia a dia, com eficiência”.
A discussão de agora, no setor com grande inovação e com valor agregado e tecnologia capaz de controlar todas as variáveis de uma lavoura, adotando inclusive a inteligência artificial, como já faz a SLC Agrícola, está nos critérios de investimento. “Inovar é fazer melhor o que já fazemos” concluiu o professor Arruda.
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