O Brasil que queremos em 2022

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A favor do movimento pelo controle no preço dos combustíveis, o pré-candidato à presidência pelo Partido Republicano Brasileiro (PRB), Flávio Rocha, criticou a proporção política que a greve tomou nos últimos dias.  Segundo ele, é legítima e justa a indignação dos caminhoneiros, mas errada a apropriação da situação pelos políticos. “Está havendo um oportunismo desleal a partir da greve. Precisamos deixar para falar sobre política nas eleições e decidir na urna o que queremos”, avaliou durante o Tá na Mesa dessa segunda-feira (28), na Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul).

Aproveitando a crítica às medidas emergenciais tomadas pelo governo sobre o assunto, Rocha reforçou que é preciso investir em propostas eficazes para evitar que situações como essa se repitam no futuro. De acordo com sua visão, a solução é incentivar um Estado sem monopólios estatais. “Não teria greve se houvesse livre concorrência. Se a empresa é boa, ela não precisa do monopólio. Se ela é ruim, não deve nem o ter”, analisou.

Com essa perspectiva, o também proprietário das lojas Riachuelo e do grupo Guararapes disse que é imprescindível que se tire o poder das mãos dos que defendem as grandes corporações estatais e os seus privilégios para dar aos políticos que servem aos contribuintes. “O Brasil é um Estado extremamente opressor, com alta burocracia e hostil para os empreendedores. Vamos trabalhar para mudar isso ainda nos seis primeiros meses de mandato”, prometeu o pré-candidato.

Segundo ele, o segredo para esse avanço está na geração de empregos e na qualificação profissional. “Não há outra forma de riqueza senão o talento individual. Precisamos valorizar o trabalho para desenvolver os demais setores da sociedade”, finalizou. Junto a essa proposta, as reformas da previdência e trabalhista também estão nas pautas de Flávio Rocha.

Federasul

A presidente da Federasul, Simone Leite, ao saudar os participantes do Tá na Mesareconheceu a importância da greve e das manifestações, que culminaram com a adesão da população frente a uma série de reinvindicações.  Para ela, “este objetivo foi alcançado”. Lembrou que “o que vemos agora, infelizmente, é uma tentativa de alguns grupos como o corporativismo sindical de se aproveitarem  do contexto de vulnerabilidade para promover o caos no Brasil. A quem interessa parar nosso País? A quem interessa  inviabilizar  as empresas, as escolas e os hospitais?”, perguntou.

Disse que “precisamos acabar com a  lógica do quanto pior melhor,  trazendo luz à discussão e focando rapidamente nos caminhos que conduzem ao desenvolvimento e ao progresso do Brasil”. A luta de todos pelo aperfeiçoamento do nosso país é legítima e necessária, assegurou a presidente da entidade e concluiu que “através do engajamento cívico responsável, seja pelo voto, trabalho e/ou participação associativa, teremos o resultado esperado. O  Brasil não pode parar. Vamos em frente com ordem e renovação!!!”