Declaração foi dada durante live promovida pela ACI Montenegro/Pareci Novo
O vice-presidente e coordenador da divisão de economia da FEDERASUL, Fernando Marchet, participou no início da tarde desta terça-feira (16) de mais uma live do Projeto Oportunidades para Crescer, desenvolvido pela ACI Montenegro/Pareci Novo. O tema do encontro foi um olhar nas perspectivas de crescimento no pós-pandemia. A especialista em Desenvolvimento Rural e professora da UNISC (Universidade de Santa Cruz do Sul), Cidonea Deponti, também integrou o painel, mediado pelo jornalista Leandro Utzig.
A fim de preservar o negócio, o vice-presidente da FEDERASUL aconselhou que as empresas, principalmente os empreendimentos de pequeno e médio porte, tenham “sangue frio e saibam separar o que está fora de sua responsabilidade de atuação e focar na sobrevivência da empresa”, disse. Outra observação dada pelo economista foi a de preservar o caixa da empresa e buscar reduzir o tamanho e custos possíveis.
Para a professora Cidonea Deponti, o agravamento da situação econômica tem, além da causa sanitária, a manutenção de uma “bolha de negatividade” e que nenhum esforço será suficiente, tanto para derrotar a doença, bem como para retomar às atividade, “a falta de estímulos e de um ambiente positivo e de desesperança, contribui para o aumento da instabilidade econômica”, disse.
Apesar do horizonte de incertezas e da falta de previsibilidade sobre a pandemia, Marchet disse que a indústria brasileira, por sua excelência e qualidade perante a Comunidade Internacional, pode usar do prestígio e respeito para tornar-se “fornecedor mundial”, porém salientou que a indústria nacional não é competitiva, diferente da chinesa. Apesar disso, crê em uma união entre países, a fim de formar uma grande aliança industrial, tendo como objetivo frear o setor daquele país asiático, que já enfrenta uma grave crise geopolítica, em decorrência da pandemia de coronavírus e que deve ser aprofundada nos próximos anos.