Encaminhado pela CIC de Guaporé, o projeto receberá R$ 900 mil para a reconstrução da ponte de 110 metros de extensão entre Dois Lajeados e Cotiporã
O comitê do Reconstrói RS aprovou o primeiro projeto a receber auxílio financeiro do programa para sua reconstrução. Trata-se da ponte de 110 metros de extensão sobre o rio Carreiro unindo os municípios de Dois Lajeados e Cotiporã, na região serrana do Estado. A obra foi encaminhada como prioritária pela CIC de Guaporé e receberá o aporte de R$ 900.000,00. Idealizado pelo Instituto Ling, que convidou como parceiros a FEDERASUL e o Instituto Cultural Floresta o Reconstrói RS quer contribuir para a reconstrução do Rio Grande do Sul após as tragédias climáticas. O fundo recebeu inicialmente R$ 50 milhões da família Ling e em seguida teve a adesão de outras empresas superando R$ 84 milhões.
O presidente da FEDERASUL Rodrigo Sousa Costa comemorou a aprovação destacando que “nasceu o primeiro projeto. É uma causa de relevante interesse social e econômico que encontrou um grupo de lideranças locais dispostas a chamar para si a responsabilidade pelo futuro. São líderes empresariais imbuídos do espírito comunitário que o Reconstrói RS pretende incentivar através do associativismo empreendedor”, destacou ao acrescentar “vamos fazer o que estiver ao nosso alcance para que esta ponte esteja em uso o quanto antes, como mais um exemplo inspirador de superação”, finalizou.
Como integrante da recém-criada Associação Caminhos do Vale e da Serra, o presidente da CIC Guaporé agradeceu a importante colaboração do programa, que permitirá a materialização do projeto orçado em R$ 3 milhões, destacando ainda o papel da FEDERASUL no fortalecimento do associativismo. Edmilson Zortea tem a expectativa de completar o orçamento junto às comunidades envolvidas através de empresas e instituições, dentro de 120 dias, que é o prazo de execução da obra. “Quando as mãos se unem, a transformação acontece”, enfatizou.
Reconstrói RS
Os recursos serão destinados às comunidades que trabalham em reparos emergenciais de suas cidades e regiões. Os projetos na área de infraestrutura serão encaminhados através da rede de 194 Associações Comerciais, filiadas à FEDERASUL.
Depois de avaliados por um comitê, composto por especialistas em infraestrutura, arquitetura e engenharia e, se aprovados, o Instituto Ling, faz a doação de até R$ 1 milhão, dependendo do valor total projeto.
Os projetos devem viabilizar um retorno célere das atividades rotineiras da comunidade local e contribuir para a prevenção de acidentes decorrentes de catástrofes climáticas, tais como: estabilização, recuperação e proteção de taludes; restabelecimento de ligações terrestres, como pontes e trechos de estradas; recuperação de diques e barragens; obras de drenagem e mitigação de enchentes e obras de saneamento.
O Reconstrói RS vai atender o maior número de demandas de reconstrução tanto no interior do RS como na região metropolitana. O regulamento estabelece os critérios de repasse: para projetos de infraestrutura orçados em até R$ 1 milhão, a doação será de 50% do orçamento total; projetos entre R$ 1 milhão a R$ 2 milhões, a doação será de 33% do total: e para projetos superiores a R$ 2 milhões o aporte será equivalente a 25% do orçamento, devendo ser observado o limite de R$ 1 milhão, o qual poderá ser ampliado em situações excepcionais avaliadas pelo Comitê.
O cronograma físico-financeiro vai obedecer duas etapas: aporte financeiro pela comunidade local ou pelo próprio proponente ao projeto e, na segunda etapa, a liberação dos recursos pelo Instituto Ling no valor de até R$ 1 milhão.
Com nove capítulos e 24 artigos, o regulamento do Reconstrói RS, de oito laudas, detalha os procedimentos necessários para se qualificar a receber as doações. Os interessados poderão acessar o regulamento do Reconstrói RS, nos sites das três entidades promotoras (Instituto Ling www.institutoling.org.br; FEDERASUL www.federasul.com.br e Instituto Cultural Floresta www.institutoculturalfloresta.org.br