O prefeito poderia adotar, sob medida, as normas de flexibilização da atividade econômica considerando o cenário local da COVID-19
A Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul) considerando a sobrevivência, como palavra de ordem do momento, vem mantendo reuniões e muitas análises com autoridades estaduais e municipais, líderes empresariais e empreendedores, no sentido de começar a flexibilizar a economia com responsabilidade sanitária e fiscalização municipal. “A economia é uma engrenagem que precisa funcionar de forma adequada para manter os empregos e a arrecadação e, com isso, evitar novos problemas ao grande rol de acontecimentos negativos que estamos vivendo”, diz a presidente Simone Leite. Ela vem conversando, especialmente com o governador Eduardo Leite no sentido de construir uma saída para a classe produtiva que não pode permanecer paralisada sob pena de um problema ainda maior.
Uma das sugestões que a entidade apresentou às autoridades para manter os empregos e a arrecadação é o regramento por cada município, considerando a situação da pandemia. No RS são 350 municípios sem casos registrados de coronavírus e, nestes cenários, os prefeitos poderiam promover um regramento com horários diferenciados para evitar aglomerações. “A sociedade também deve se conscientizar de suas responsabilidades e só sair quando necessário, comprar o que realmente precisa mantendo sua rotina de compras, mas de forma especial”.
Simone Leite cita o exemplo dos supermercados, que estão abertos e vendem além de alimentos, roupas e eletrodomésticos enquanto outros estabelecimentos que vendem também vestuário e linha branca permanecem fechados. “Estes que estão fechados empregam pessoas que dependem de seus empregos e os empregadores precisam vender para pagar os salários e impostos”.
A sugestão da Federasul, lembra sua presidente, é a de que cada município adote suas regras como faziam antes do decreto do governador Eduardo Leite. Pela sobrevivência, o bom senso precisa valer na sociedade.