Questões tributárias como a Difa (diferença de alíquotas) e aumento de impostos pautaram a reunião dos presidentes de cinco entidades de classe que aconteceu, nesta terça-feira (07/07), na Federasul. Acompanhados dos seus departamentos jurídicos, Ricardo Russowsky, da Federasul; Luiz Carlos Bohn, da Fecomércio; Gustavo Schifino, do CDL; Vilson Noer, da AGV e Paulo Kruse, do Sindilojas, traçaram estratégias para fazer frente a questões como o imposto de fronteira e a intenção, ainda que velada do governo de aumentar as alíquotas do ICMS.
O presidente da Federasul garantiu que as entidades não vão tolerar aumento de alíquotas e lembrou que apenas um ponto percentual a mais no ICMS repercutirá no aumento de 20% nas alíquotas do imposto de fronteira que vem castigando, pela falta de definições em relação a sua extinção, as micro e pequenas empresas gaúchas, ameaçadas de fecharem suas portas.
Uma grande mobilização está sendo preparada para pressionar o governo contra o aumento dos impostos. “Já sugerimos, assim como outras entidades, novas alternativas para fazer frente à crise, como a venda de estatais e/ou parcerias com a iniciativa privada e concessões”, lembra Russowsky.
Um próximo encontro está marcado para manter a mobilização, cujas ações vão começar a repercutir também no interior do Estado.
Foto: Renato Albasini