O seminário “Inovação no Setor de Mineração – A Experiência Sueca e Brasileira” foi organizado pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). A reunião, que contou com a presença do ministro da Indústria, Comércio e Inovação da Suécia, Mikael Damberg, e do embaixador do país no Brasil, Per-Arne Hjelmborn, teve início com o pronunciamento do Presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior. Ele destacou a importância de debater as relações econômicas entre os dois países.
“Existe uma enorme possibilidade de cooperação entre Brasil e Suécia, ampliada pelos institutos de inovação. É de extrema importância aproximar principalmente as pequenas e médias empresas dos dois países para acordos maiores e mais constantes”, pontuou.
Em seguida, o diretor-presidente do Ibram, vice-presidente da Fiemg e presidente do Sindiextra, José Fernando Coura, relembrou a relação da Suécia com a mineração, especialmente em relação à tecnologia utilizada em minas subterrâneas e em empresas como a Atlas Copco e a Sandvik. “Minas Gerais e o Brasil precisam ampliar parcerias na inovação, fazendo uma mineração cada vez mais sustentável, responsável e com função social”, reiterou. “Os suecos estão no topo da produção de minério de ferro no continente europeu. Nos últimos anos, devido à tecnologia aumentaram bastante sua capacidade produtiva e é muito positivo que o setor mineral brasileiro tenha contato com essa experiência”, completou.
O presidente do Sindicato da Indústria do Ferro no Estado de Minas Gerais e da Câmara da Indústria Florestal da Fiemg, Fausto Varela Cançado, destacou a questão das florestas plantadas.
“Minas Gerais tem o maior maciço de floresta plantada do Brasil, o que é um terreno muito fértil para que possamos desenvolver um trabalho de inovação em parceria com a Suécia”, elogiou.
Características em comum
O Ministro da Indústria, Comércio e Inovação, Mikael Damberg, afirmou ainda que o Brasil e Suécia são países muito diferentes, mas que compartilham de muitas características em comum.
“Queremos aproveitar essa oportunidade para tornarmos os vínculos bilaterais mais fortes do que nunca e acreditamos que é extremamente importante que as organizações se envolvam nessas discussões, fundamentais em um cenário de desenvolvimento e crescimento do mercado”.
Fonte: Agência Indusnet Fiesp