Sistema OCERGS/SESCOOP-RS divulgou na Federasul um estudo detalhado sobre o setor, cujo faturamento anual ultrapassou a casa dos R$ 40 bilhões
Foto: Itamar Aguiar
Da esquerda para a direita: Tarcísio Minetto – secretário de Desenvolvimento, Pesca e Cooperativismo RS; Paulo Pires – Fecoagro; Adelar Steffler – Vale Log; Irineo Hannemann – Certel; Vergilio Perius – OCERGS/SESCOOP; Simone Leite – presidente da Federasul; Gerson Seefeld – Central Sicredi-Sul; Alcides Stumpf – Instituto Unimed RS; Margaret Cunha – Fetrabalho RS; Valdir Feller – Coopeeb; Irno Preto – Uniodonto
O Rio Grande do Sul possui mais de 2,8 milhões de pessoas associadas ao sistema cooperativo, que abrange mais de 420 cooperativas de setores diversos, tais como saúde, educação, financeiro e tecnologia/comunicação. Uma das áreas em ascensão no Estado são as voltadas à tecnologia, levando ao interior gaúcho serviços como fibra óptica e redes de celular às propriedades rurais. Os dados foram divulgados pelo presidente do Sistema OCERGS/SESCOOP-RS, Vergílio Perius, na Federação de Entidades Empresariais do Rio Grande do Sul (Federasul), nesta quarta-feira, (04/7), no primeiro Tá na Mesa de julho. O estudo, batizado pela Entidade como “Expressão do Cooperativismo Gaúcho”, tem como base o ano de 2017. Para o presidente Vergílio, “a crise nos uniu e nos deixou mais fortes. Em tempos de crise o trabalho cresce”, disse.
Atualmente o cooperativismo, no Estado, emprega quase 62 mil pessoas, dos quais mais da metade (cerca de 36 mil) desenvolvem suas atividades no agronegócio. O ramo de infraestrutura energética cooperativada possui mais de R$ 69 bilhões em ativos, um crescimento de 14%, quando comparado com 2016. Somente no ramo do agro, o Rio Grande do Sul possui mais de 330 mil associados.
O presidente do Sistema OCERGS encerrou sua apresentação na reunião-almoço dizendo que “o Cooperativismo é a força dos fracos” e que o sistema abrange vários setores. No Rio Grande do Sul, o cooperativismo está presente em variados ramos de atividade tais como extração mineral, saúde, educação e turismo, movimentando R$ 43 bilhões, apenas em 2017, o que representa um incremento de 4,3% em comparação a 2016. Para Vergílio Perius a principal marca ou característica do cooperativismo é a união de forças que, em comum acordo, focam em ideias e ideais que proporcionam a conquista de recursos financeiros e a geração de emprego e renda.