Contagiado pelo otimismo, o cooperativismo gaúcho comemora o saldo positivo alcançado em 2015 que resultou em um crescimento de 15,75%. O faturamento se traduz em R$ 36,1 bilhões, apresentado pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, Vergilio Perius, durante o “Tá na Mesa” da Federasul. Entusiasmado, o convidado projetou mais R$ 1,7 milhão em investimento ao longo de 2016 e arriscou a dizer que “o cooperativismo é a grande saída para a crise econômica vivida no Brasil”. Ele atribuiu o desempenho à união dos associados. Na mesma linha, a presidente da Federasul, Simone Leite, completou dizendo que “os resultados são a garantia de que todos estão envolvidos pelo sentimento de pertencimento. Palavra que também é sinônimo da nossa gestão”.
Na ocasião, o Sistema Ocergs-Sescoop/RS destacou números de cinco ramos de atuação, sendo eles, agropecuário com crescimento de 11,6%, o de crédito alcançou o incremento de 33,8%, da saúde que chegou aos 18%, de infraestrutura bateu 8,2% e o de transporte ficou na casa dos 35,5%.
“Os bons indicadores reforçam a eficiência da economia das cooperativas gaúchas”.
No horizonte do setor são poucas as dificuldades elencadas pelo presidente do Sistema Ocergs-Sescoop/RS, no entanto, a que ganha maior destaque são as poucas políticas públicas voltadas para atender as necessidades das cooperativas. Nada que tenha impedido que nos últimos seis anos o cooperativismo registrou expansão de 94,6%.
Compõem o universo das cooperativas no RS 58,8 mil empregos diretos, 434 cooperativas e 2,7 milhões associados. Segundo Perius, os salários praticados são 28,1% maiores do que os oferecidos pelo setor privado. “Os números colocam o RS em terceiro lugar no ranking nacional, perdendo apenas para São Paulo e Paraná”, finalizou.