Os candidatos à Prefeitura de Porto Alegre – Fabio Ostermann, Luciana Genro, Maurício Dziedricki, Nelson Marchezan Jr., Raul Pont e Sebastião Melo -afirmaram o seu compromisso com o estímulo ao turismo de negócios na Capital. A maioria deles garantiu que o Paço Municipal vai atuar para firmar Parcerias Público-Privada como forma de viabilizar obras estruturantes. Eles participaram do tradicional “Tá na Mesa” promovido pela Federasul, nesta quarta-feira (31/08), em conjunto com a Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA), que ouviu as propostas dos postulantes ao Executivo Municipal.
O painel foi dividido em quatro blocos, sendo o primeiro para apresentações e o segundo para perguntas sorteadas sobre saúde, assistência social, comércio local, segurança pública, obras do Cais Mauá e estrutura administrativa. Em seguida foi reservado espaço para a resposta à seguinte pergunta feita pelas entidades:
Em 2013, foi feito um empenho de R$ 60 milhões pelo então ministério do turismo à prefeitura de Porto Alegre para a construção de um novo centro de feiras e convenções na capital, de classe mundial e adequado a realizações de grande porte. Esse projeto é apontado como necessidade básica para a continuidade do desenvolvimento turístico da cidade desde o planejamento estratégico do setor, elaborado em 2007 com a participação do trade turístico, do município e outros setores da sociedade. De lá para cá praticamente nada foi feito. Vocês apoiam uma Parceria Público-Privada (PPPs) para que esse projeto saia finalmente do papel? Qual seria o local ideal?
Nelson Marchezan Jr disse que sem segurança não existe empreendimento, turismo ou eventos. “Sou a favor das PPPs e que venham os investidores com suas tecnologias e vontade de crescer”.
Maurício Dziedricki classificou Porto Alegre como uma das principais capitais para o turismo de negócios. “Temos uma rede hoteleira e gastronômica, mas a morosidade inibe os empreendimentos”.
Sebastião Melo acredita que o 4ª Distrito é o local mais preparado para receber a nova estrutura. “Não é tarefa da Prefeitura fazer o Centro de Eventos. Temos que viabilizar as condições urbanísticas para que o projeto aconteça”.
Luciana Genro lembrou do baixo investimento na promoção de eventos e do turismo. “Podemos fazer PPPs depois que discutirmos a proposta com a cidade, assim como a definição do espaço disponível”
Raul Pont se identificou como um incentivador dos grandes eventos a exemplo do Fórum Social Mundial. “Um projeto desenvolvido a partir de uma iniciativa política que movimentou os hotéis, bares e restaurantes da cidade”.
Fabio Ostermann disse ser um entusiasta do projeto, mas a ideia não deve estar entre as prioridades dos gastos municipais. “Porto Alegre pode ser um centro de referência para eventos pela sua localização no Mercosul”.