No primeiro trimestre deste ano, na comparação com igual período de 2014, a produção física do segmento têxtil teve queda de 6,7% e a do vestuário de 13,9%. A indústria de transformação como um todo apresentou recuo de 7,9%. Os dados são da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit).
Empregos
Quanto aos empregos, o setor têxtil e de confecção gerou 4.012 no primeiro trimestre, contra 15.110 no mesmo período de 2014. O saldo de postos de trabalho em março foi de 372, contra 2.038 em igual mês do ano passado. No acumulado dos últimos 12 meses (abril de 2014 a março de 2015), o saldo foi negativo: -33.219.
Investimentos
O desembolso do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) foi de R$ 1,24 bilhão em 2014, contra R$ 1,89 bilhão, em 2013. A participação variou, nesse mesmo período, de 1%, em 2013, para 0,7%, em 2014.
No que tange à importação de máquinas e equipamentos, nos meses de janeiro e fevereiro, houve queda de 26,6% em relação ao mesmo período de 2014. O montante recuou de US$ 109 milhões, em 2014, para US$ 80 milhões, em 2015.
Comércio Exterior
Apesar da alta do dólar, as importações de têxteis e confeccionados, no acumulado entre janeiro e abril deste ano, cresceram 1,3% em valor (US$). As exportações caíram 10,8%. O déficit na balança comercial foi de 3,7% em relação a 2014 (dados sem fibra de algodão). As importações somente de vestuário no acumulado de janeiro a abril de 2015 apresentaram aumento de 6,4% em valor, comparando com o mesmo período de 2014. Em toneladas, a expansão foi de 14,5%.
Varejo
No acumulado de janeiro e fevereiro de 2015, em relação ao mesmo período de 2014, o volume de vendas caiu 3,8% e a receita nominal,1%.
No comparativo entre fevereiro de 2015 e o mesmo mês de 2014, houve redução de 7,3% em volume de vendas e de 5% na receita nominal. Em relação a janeiro de 2015, o volume de vendas recuou 0,7% e a receita nominal, 0,6% (dados com ajuste sazonal).
Fonte: Meta Análise