Associações Comerciais das capitais criam fórum para atuar em conjunto

Seminário-O-Futuro-é-Agora

Proposta partiu da ACPA e foi aceita pela CACB como reforço no enfrentamento da crise

A Associação Comercial de Porto Alegre (ACPA) teve aceita sua proposta de criação de um fórum das ACs das capitais brasileiras. A ideia foi apresentada em São Paulo durante reunião de diretoria da Confederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) pelo conselheiro da ACPA Norton Luiz Lenhart, que representou o presidente da entidade, Paulo Afonso Pereira. O presidente da ACRio, Paulo Protasio, apresentou a proposta conjuntamente com a ACPA.

A ideia foi recebida com entusiasmo pelo presidente da CACB, George Pinheiro, que promoveu o seminário O Futuro é agora, segunda-feira passada (30\05), na Associação Comercial de São Paulo, com a participação de federações e de algumas das principais associações comerciais do país.

Após as palestras e debates do seminário os empresários já decidiram se articular com outros segmentos produtivos para buscar uma audiência com o presidente interino, Michel Temer, na qual desejam apresentar uma agenda única de mudanças para a reforma política e de Estado.

 

Momento delicado

 

A abertura do evento foi feita pelo presidente da Facesp/ACSP, Alencar Burti, que ressaltou a importância do seminário para posicionar o setor empresarial sobre o “momento delicado” que vive o país e a busca de soluções para que o Brasil volte à normalidade politica, econômica e social.

Palestraram no evento o ex-senador e coordenador geral do Conselho Político e Social (COPS) da ACSP, Jorge Bornhausen, sobre Reforma política: mudanças possíveis; o ex-ministro e membro do COPS Roberto Brant, sobre Vencendo a crise; e o economista e professor da Fundação Getúlio Vargas Fernando Rezende, que abordou o tema Basta de remendos: é hora de construir o sistema tributário nacional.

O presidente da CACB classificou o evento como um marco para a entidade. Pinheiro salientou que somente a união de esforços do setor produtivo e da sociedade podem mudar o atual “quadro sombrio” em que se encontra o país. 

 

PUBLICADO EM: 1 de junho de 2016