Um diferencial competitivo que deve ser mais explorado pelo agribusiness do Brasil são as técnicas de sustentabilidade agregadas ao manejo do campo. A aposta é do ministro da Agricultura, Blairo Maggi, que acredita que preservação realizada aqui atribui mais valor ao produto final e deve ser considerada uma aliada na conquista de novos mercados. “Essa é uma grande contribuição que estamos dando para o planeta”, afirmou ele durante o painel “Campo e Lavoura em Debate” promovido na tarde deste sábado (27) pela Federasul e jornal Zero Hora. Por mais um ano a parceria abriu a programação da Casa do Grupo RBS, na Expointer.
Segundo o ministro, os produtores cuidam e recuperam as áreas usadas pelo agronegócio sem fazer nenhum tipo de cobrança. “Ainda é importante dizer que 61% do nosso território permanece igual a quando o Brasil foi descoberto”.disse Maggi aconselhou que sustentabilidade aplicada pelo agribusiness deve ser contada para o mundo como diferencial, assim como a sanidade animal e as inovadoras tecnologias e métodos de gestão e educação voltadas para aperfeiçoar o trabalho no campo.
O conjunto de valores resulta na maior confiança do mercado internacional, a exemplo dos Estados Unidos que abriu as fronteiras para a exportação brasileira. Nos próximos meses, o ministro visita a Ásia com a missão de consolidar negócios e ampliar as relações comerciais.
A mediação do painel, que ainda abordou questões voltadas para o mercado de grãos, leite, carne e maquinários, foi realizada pela colunista da editoria de Campo e Lavora da Zero Hora, Joana Colussi e pelo vice-presidente da Federasul, José Américo da Silva.