Pesquisa premiada nos EUA adota nova medicação com bons resultados, diz o médico Pedro Isaacsson Velho, no Tá na Mesa
O médico Pedro Isaacsson Velho, chefe do Instituto de Pesquisa do Hospital Moinhos de Vento, foi o palestrante do Tá na Mesa da FEDERASUL desta quarta-feira (15). O oncologista foi um dos vinte vencedores do Prêmio American Society of Clinical Oncology. Selecionado entre 40 mil médicos do mundo inteiro pela Sociedade Americana de Oncologia, o médico gaúcho se destacou ao apresentar estudo autoral do uso de testosterona em pacientes com câncer de próstata metastático. O prêmio de 200 mil dólares será investido no desenvolvimento da carreira de pesquisador do próprio Hospital Moinhos de Vento. O prêmio é inédito no Brasil.
Ao abordar em sua palestra o papel da saúde e da ciência no desenvolvimento da sociedade, o especialista falou sobre os benefícios da pesquisa, destacando que ela pode alavancar o desenvolvimento do Brasil. Relatou que 2 milhões de pessoas participaram de pesquisa clínica no mundo em 2021. Enfatizou que as pesquisas dão acesso à terapias inovadoras, sem custos e com cuidado personalizado para pacientes também do Sistema Único de Saúde (SUS). E que o resultado tem sido uma evolução relevante dos pacientes. Participam da pesquisa premiada no Hospital Moinhos de Vento, 40 pacientes.
Explicou ainda que graças a pesquisa e a evolução da ciência os pacientes estão vivendo cada vez mais e melhor. “Há dez anos não existia o que hoje é padrão em tratamentos de saúde e certamente na próxima década teremos muitos novos avanços”, finalizou o oncologista.
Em sua manifestação, o presidente da FEDERASUL Anderson Trautman Cardoso declarou sentir orgulho da equipe médica e do Hospital Moinhos de Vento por se tornar referência no Brasil e no exterior. “A ciência é inovadora por natureza. Ela parte do desafio de um problema e, a partir dele, busca novas respostas que nos ajudam a evoluir’”, disse.
Destacou ainda que são expressivos os avanços recentes da saúde, afirmando que “a cada ano novas fronteiras são superadas pela ciência, mudando totalmente a forma como diagnosticamos, tratamos e prevenimos doenças”.