Virgílio Olsen – geriatra
O mundo com novas tecnologia está aumentando o tempo de vida, numa velocidade nunca antes vista. A França duplica sua população idosa há tempos. No Brasil, há três décadas. A longevidade passa por três fatores: redução da mortalidade infantil, mulher no mercado de trabalho e tecnologia.
Nossa vida era dividida em momentos e hoje a revolução da longevidade mudou tudo. Nos países em desenvolvimento a longevidade é diferente porque as pessoas ainda enfrentam doenças crônicas não transmissíveis , doenças infecciosas e doenças de causas externas. No mundo desenvolvido tudo mudou desde a forma que a gente ouve música até a fórmula. Os princípios da longevidade são garantidos pela tecnologia e cuidados.
Queremos viver mais e melhor e para isso temos alguns pilares: cuidar da saúde, aprendizagem, participação e proteção. Casos de demência, por exemplo, pode ser prevenida desde cedo. 40% da população será idosa em 2050. Políticas de incentivo são necessárias.
No RS a expectativa é de longevidade e é necessário envelhecer bem e, principalmente, entender que o etarismo é um problema. Uma a cada duas pessoas do mundo já sofreram com o preconceito. Mas nas populações onde a longevidade é real, como no Japão, por exemplo, os idosos estão sempre em movimento, tem senso de propósito, baixo níveis de stress melhor, praticam uma alimentação rica em grãos, conhecem o conceito de pertencimento e priorizam a família
O cardiologista Fernando Tormen, falou sobre a importância da alimentação e disse que uma das boas atitudes é ingerir bastante grãos para prevenir as doenças como infarto. AVC e câncer. Ele explicou como funciona o projeto Tacchini Saúde e disseqque a ideia fundamental é seguir os bons hábitos e lembrou que precisamos otimizar a estrutura de saúde.
O equilíbrio para a longevidade é fundamental. Ser útil não é difícil e é uma boa razão para ir em frente com mais qualidade de vida.Como a gente envelhece desde que nasce nunca é cedo demais ou tarde demais para começar.