De acordo com a diretora do HKTDC, Marina Barros, existem vários nichos no Brasil que podem ser inseridas no mercado de Hong Kong
Uma cidade que não dorme. Foi assim que Marina Barros, do Hong Kong Trade Development Council(HKTDC), definiu a economia do país asiático, durante o painel “Expandindo horizontes com Hong Kong”, durante a manhã deste sábado(08), no Congresso da Federasul, em Canela. Poucos impostos e reduzida burocracia, proporciona facilidades jamais vistas em qualquer parte do mundo, tal como a abertura de um escritório. No Brasil o que pode levar meses, em Hong Kong demora 60 minutos.
Segundo a diretora da HKTDC “o Rio Grande do Sul possui inúmeras cidades, que produzem diversos tipos de produtos, que podem ser adicionados ao mercado, daquele país, com isenção de impostos e apoio técnico e outros subsídios tributários, do Governo de Hong Kong”.
Na cidade-estado asiática, de acordo com Marina, um produto produzido pelo RS, pode ser exportado sem nenhum tipo de tarifação: o vinho. Para ela existe um nicho muito importante,pois lá a bebida não é tributada. Mas, em decorrência das incertezas que margeiam as agendas política e econômica, fazem com que os empresários deixem de buscar novos horizontes.
“O brasileiro não está podendo gastar. Hong Kong quer importar e exportar, e o Brasil e, até mesmo o Rio Grande do Sul, podem ser parceiros de grande importância”.
Informações de como investir em Hong Kong podem ser solicitadas na área de Comércio Exterior (Comex) da Faderasul. Após o preenchimento de um formulário, com os dados da empresa,ramo de atividade e etc, o cadastro é analisado pelo Governo de Hong Kong, com a intermediação da HKTDC.