Aprovação das reformas é essencial para retomada da economia

A opinião é do economista Luiz Rabi, da Serasa Experian

07/07/2017 - CANELA, RS - CONGRESSO DA FEDERASUL 2017 - LIDERAR TRANSFORMAR - O Cenário macroeconômico e político: efeitos sobre a economia do RS. Mediador : Fernando Marchet, palestrantes Luiz Rabi- Serasac Expirian Foto: Itamar Aguiar/Agência Freelancer.

O Cenário macroeconômico e político: efeitos sobre a economia do RS. Mediador : Fernando Marchet, palestrantes Luiz Rabi- Serasa Expirian Foto: Itamar Aguiar/Agência Freelancer.

Com os olhos voltados ao cenário econômico, o Congresso da Federasul 2017, ouviu o economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, que analisou a ascensão e queda da economia nacional. De acordo com Rabi “o Brasil só voltará a crescer, se as reformas forem aprovadas e os gastos públicos estancados”.

Segundo ele, a crise política e a paralisia do Legislativo Federal contribuem, cada vez mais, para que o País afunde num pântano econômico. Segundo dados divulgados pela Serasa Experian, o Rio Grande do Sul possui, atualmente, um dos melhores desempenhos econômicos entre os estados brasileiros. O segredo, segundo Rabi, é “o crescimento da safra agrícola e as vendas do varejo, que aumentaram em 6% e o controle de uma inadimplência, na casa dos 35%, contribuem para que a economia gaúcha evolua numa constante positiva.”

Um dado importante é o desempenho de Santa Catarina, onde o varejo teve uma valorização de quase 100%, frente a do RS, com um aumento das vendas em 11%. Luiz Rabi alertou para a necessidade de aprovação das reformas e mostrou dois cenários caso elas não ocorram.

No primeiro cenário a alta da inflação acabará corroendo as finanças públicas, o empresariado deixará de investir, ocasionando desemprego e perda do poder aquisitivo da população e a queda na arrecadação de impostos.

Na segunda hipótese, levantada a recessão que o País pode mergulhar, é a mais grave e muito profunda, com recuperação econômica muito lenta que levaria situação a um patamar calamitoso:

“É necessário uma medida ortodoxa ou teremos a volta da inflação em dois dígitos ou o Brasil vivenciará uma situação parecida com a Grécia, dando um calote na dívida”, conclui Rabi.

PUBLICADO EM: 7 de julho de 2017