Federasul sugere contrato emergencial de dois anos à Freeway

O posicionamento da entidade, entregue ao secretário dos Transportes, nesta terça (27), defende também a desativação da praça de pedágio de Gravataí

O posicionamento da entidade, entregue ao secretário dos Transportes, nesta terça (27), defende também a desativação da praça de pedágio de Gravataí

A Federasul quer ampliar e aprofundar a discussão sobre o modelo de concessões do Governo Federal que será adotado no Estado. Por esta razão, entregou, nesta terça (27), ao secretário de Transportes, Pedro Westphalen, seu posicionamento em relação às concessões rodoviárias que engloba quatro rodovias federais (101/290/448/386).

O documento, assinado pela presidente Simone Leite e pelo diretor e coordenador da Comissão Permanente de Infraestrutura da Federasul, Marcelo Gazen, é uma síntese dos estudos realizados pelo Grupo de Trabalho de Concessões e do prisma das comunidades e segmentos diretamente afetadas pelas rodovias apurada através de relatos das Associações Comerciais locais.

“Promovemos uma ampla discussão sobre o modelo de concessões a ser adotado”, informou o coordenador da Comissão, Marcelo Gazen. Entre as proposições, o documento salienta o término do contrato atual de concessão da BR 290 e a realização de contrato emergencial de no máximo dois anos, restrito a operação e conservação da Freeway com a desativação da praça de pedágio de Gravataí. “A praça tem onerado os trabalhadores das comunidades vizinhas”, conclui.

O posicionamento da Federasul também destaca fracionamento dos trechos da BR-386 e da concessão da BR-101/290. “Para eliminar assim os subsídios cruzados propostos por estas rodovias”, explica Gazen, acrescentando que “sugerimos a inclusão do trecho inicial da BR-386, assim como o trecho final da BR-290 no projeto apresentado pelo Governo Federal”.

 

Fotografia: Assessoria de Comunicação da Secretaria dos Transportes

PUBLICADO EM: 27 de junho de 2017