No dia 8 de agosto, São Sebastião do Caí esteve representado no 3º Encontro Cidades Responsivas, no Instituto Caldeira, em Porto Alegre, reunindo gestores públicos, especialistas e lideranças para discutir desenvolvimento urbano, inovação e bem-estar.
O município apresentou o case “Parque das Bergamotas”, desenvolvido pelo grupo Juntos pelo Caí — união entre poder público, entidades, empresas e comunidade. A iniciativa busca soluções conjuntas frente aos desafios das enchentes, além de promover prevenção, apoio e reconstrução.
A apresentação foi feita pela empresária Ana Taís Ledur, pelo ex-prefeito Júlio Campani e por Carolina Souza Pinto, da OSPA Arquitetura e Urbanismo. O grupo destacou a mobilização de diferentes setores, a rede de solidariedade criada e o fortalecimento da resiliência local.
O projeto recebeu incentivo da Federasul, que destinou R$ 5 milhões por meio do programa Reconstrói RS, em parceria com o Instituto Ling.
Ana Taís ressaltou que a proposta vai além do assistencialismo, deixando um legado de segurança, acesso à educação e saúde, e novas oportunidades para as famílias beneficiadas.
Campani destacou a corrente de solidariedade formada durante as enchentes de maio de 2024 e defendeu a construção de uma escola no complexo, para promover desde cedo a consciência ambiental e prevenir desastres causados por ações humanas.
O evento serviu como espaço de troca de experiências e reforçou o compromisso do Caí com a construção de uma cidade mais preparada, participativa e sustentável.
Sobre o Parque das Bergamotas:
- Novo Quartel da Brigada Militar – 350 m², sistema modular, custo estimado: R$ 1.077.020,00.
- Nova Escola Municipal de Ensino Fundamental – 1.450 m², sistema modular, custo estimado: R$ 4.156.342,50.
- 44 unidades habitacionais – 37,5 m² cada, destinadas a famílias que perderam suas casas nas cheias, custo estimado: R$ 4.835.600,00.
Investimento total estimado: R$ 10.068.962,50.
Vale ressaltar que a FEDERASUL foi uma das grandes incentivadoras dessa realização, destinando R$ 5 milhões por meio do projeto Reconstrói RS, em parceria com o Instituto Ling e Instituto Cultural Floresta que são os grandes doadores do projeto.
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