No segundo painel, que discutiu o “Rio Grande que Queremos”, representantes do poder público e da iniciativa privada também apontaram para a mesma direção: posicionamentos da sociedade. Pela falta de engajamento da classe produtiva criou-se um ambiente hostil para quem empreende, disse Rodrigo de Sousa Costa, vice-presidente de integração da Federasul ao abrir o segundo tema de discussão da manhã. O painel foi mediado pelo vice-presidente de Marketing, Alexandre Gadret.
Segundo ele, o Movimento Empresarial, projeto da Federasul que vem sendo incentivado em todo Estado, foi criado com a estratégia de colocar as pessoas certas nos lugares certos. “A sociedade tem que dar respaldo às mudanças que devem ocorrer”, explicou.
O secretário dos Transportes, Pedro Westphalen, ele mesmo descontente com os rumos da economia, resolveu entrar na política para participar das mudanças. “Aqueles que se sentem prejudicados devem ter participação efetiva nas soluções”, enfatizou.
Ele explicou o projeto de mudança que o Estado está adotando em todas as áreas de mobilidade. Disse que até mesmo a redução de impostos está sendo implantada para incentivar o setor de transportes aéreos estar mais presente na vida dos usuários encurtando distância e reduzindo tempo de deslocamento.
A mesma tese foi defendida pelo secretário do Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia, Fábio Branco, que citou o exemplo de integração entre governo e entidades de classe na questão do PCCI (licença do corpo de bombeiros) que estava atrasando investimentos e projetos.
Disse também que vários projetos estão sendo preparados, pelo Governo para entrar em em pauta. Segundo o secretário Branco, através da sintonia e diálogo com as entidades e a sociedade o Estado pode melhorar a cadeia produtiva. “É preciso saber quais as necessidades e para quais setores”,afirmou.
Já, o secretário do Planejamento, Mobilidade e Desenvolvimento Regional, Cristiano Tatsch, detalhou uma série de projetos e medidas que estão prontas para serem disparadas nas áreas de concessões de rodovias e saneamento e, nas PPPs os projetos a serem implantados nas escolas, presídios, hospitais e prédios públicos.
Revelou também que os projetos de desenvolvimento, desde o Plano Sayad, de 1989 serão compilados para serem aproveitados. “Vamos começar a discutir, a partir de outubro, nove temas selecionados. O primeiro vai tratar do envelhecimento da população gaúcha e seus desafios”.
Na última participação no Painel o Rio Grande que Queremos, o presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, detalhou o case Movimento Empresarial Espírito Santo em Ação, mostrando a participação da iniciativa privada num importante processo de transformação política. Ele resumiu o case dizendo que a mobilização da sociedade é fundamental nas mudanças de estrutura do Estado.
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