Palestrante do Tá na Mesa, o senador falou sobre economia e política, abriu seu apoio à reeleição de Melo em Porto Alegre e disse que Leite é um bom nome para 2026
Após enumerar ações que o Brasil precisa adotar para destravar a atividade econômica e dar lastro para um desenvolvimento robusto, como as reformas tributária, política e administrativa, entre outras, o senador Hamilton Mourão enumerou três pontos que chamou de “vitais” para o RS: produção de alimentos com segurança alimentar, energia solar/eólica e hidrogênio verde. O ex-vice-presidente da República, do governo Bolsonaro, foi o convidado da FEDERASUL para falar no Tá na Mesa, desta quarta (06), para mostrar sua visão sobre o RS em 2035 (pauta em sintonia com o Manifesto Empreendedor Gaúcho lançado pela FEDERASUL em julho e que faz uma reflexão sobre o RS de 2035).
O senador falou em política e economia. Na política, abriu seu apoio para a reeleição do prefeito Sebastião Melo e citou o governador Eduardo Leite como um bom nome para a presidência da República, embora tenha dito que o governador de São Paulo, Tarcísio Freitas seja também um candidato. Disse que a inelegibilidade do presidente Bolsonaro pode mudar porque o presidente Lula, há dois anos, também estava inelegível.
Na economia criticou a reforma tributária dizendo que “ela não simplifica nada e que terá o maior Imposto sobre Valor Agregado (IVA) do mundo”. Se posicionou contrário a volta do imposto sindical e rechaçou a possibilidade de tornar secreto o voto dos ministros do STF. Disse que o Brasil continua “esfumaçado” e mostrou total descrédito à CPI dos atos de 8 de janeiro.
Esclareceu que tem vindo ao Estado quinzenalmente e que tem acompanhado os problemas gaúchos citando que a Metade Sul precisa melhorar sua infraestrutura. Defendeu ainda a unificação eleitoral para todos os cargos (de vereador a presidente) e disse que os mandatos dos ministro do STF deveriam ter prazo. Não definiu qual, exatamente, mas sugeriu equivalência com dois mandatos dos senadores (16 anos). Definiu como “legalização do narcotráfico” a liberação das drogas e lembrou, que este caso exige um “referendo popular”.
Campanha de doações
Na sua fala de abertura do Tá na Mesa, o presidente da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, se solidarizou com as vítimas das enchentes e anunciou que a FEDERASUL, junto com suas filiadas, está lançando campanha para ajudar as famílias gaúchas afetadas pelas fortes chuvas. Num grande mutirão, as entidades começam a receber e a providenciar nos donativos. “As doações farão a diferença para ajudar a reconstruir lares e comunidades impactadas”, enfatizou o presidente. As doações poderão ser encaminhadas às Associações Comerciais e Industriais (ACIs) de cada município do Estado.