FEDERASUL promove reuniões sobre cidades inteligentes e proteína animal

A FEDERASUL promoveu nesta terça (02) duas reuniões híbridas que debateram cidades inteligentes (pela manhã) e a crise na agroindústria (tarde). Veja as informações:

FEDERASUL debate a implantação de Cidades inteligentes

 

                A Divisão Cidades Inteligentes, da FEDERASUL, promoveu nesta terça (02) seu primeiro encontro reunindo várias entidades. Coordenada por Rafael Bechelin, a reunião híbrida, plantou a primeira semente que vai contribuir para levar às cidades gaúchas, através das entidades como Famurs, Sebrae, Transforma RS, universidades e gestores municipais os conceitos, as aplicações e as habilidades de cidades inteligentes.

         A iniciativa, da FEDERASUL, está baseada na sua capacidade de reproduzir, através das filiadas (são mais de 180 no RS), os conceitos de cidade inteligente como aquela que inova e que utiliza a tecnologia para melhorar a vida das pessoas.

         O propósito do grupo de trabalho, que vai se reunir uma vez a cada mês, está num discurso uniforme através de conceito para nortear as ações. “Temos reunidos os representantes de todos os atores do ecossistema”, explica Bechelin lembrando que, com eles, “pretendemos entender a realidade, os desafios e principalmente propor e estabelecer ações para efetiva mudança no cenário”, concluiu.

FEDERASUL pede solução para crise na agroindústria gaúcha

O Grupo de Trabalho criado pela FEDERASUL para buscar uma solução para a crise que a agroindústria gaúcha vem sofrendo realizou nesta terça (02), a primeira reunião. Sob a coordenação do vice-presidente da entidade no Vale do Taquari, Renato Lauri Scheffler, representantes de frigoríficos e abatedouros foram unânimes ao concordar que o setor está passando por grandes dificuldades. “São questões emergenciais que precisam de solução a curto prazo”, destacou o dirigente.

O empresário Carlos Alberto de Figueiredo Freitas relatou que o setor vem perdendo competitividade, especialmente para os estados do Mato Grosso e do Paraná, tanto que atualmente apenas 58% do frango consumido no Rio Grande do Sul é produzido no Estado. Nos suínos, o percentual de produção local frente ao consumo cai para 50%. “A cadeia da proteína animal está sendo penalizada e além dos impostos sofre com a necessidade de comprar milho de outros Estados, ampliando os custos de produção”, enfatizou.  

Outro aspecto apontado pelo setor é a dificuldade de acesso ao crédito devido as altas taxas de juros que impedem contar com capital de giro e novos investimentos. Os empresários estabeleceram também como prioridade a retirada das agroindústrias do decreto que institui a cobrança de ICMS sobre os créditos fiscais presumidos correspondente ao Fator de Ajuste de Fruição – FAF (Decreto 56.117/2021).

As lideranças esperam sensibilizar os governos federal e estadual na busca de alternativas que possam amenizar as dificuldades. Para isso dará continuidade ao debate e ao encaminhamento de alternativas. O próximo passo será realizar reuniões com os deputados integrantes das Comissões de Agricultura da Assembleia Legislativa e da Câmara Federal e com a secretaria da Agricultura do Estado.

PUBLICADO EM: 2 de maio de 2023