O Rio Grande ganha com o Instituto Caldeira

A oportunidade está aberta para todos através da educação digital

                A manhã 18º Congresso FEDERASUL iniciou com o painel “O Rio Grande do amanhã”, com Marciano Testa, CEO do AGI e Marcos Boschetti, da Neologica. Mediado pelo presidente da FEDERASUL, Anderson Trautman Cardoso, painel deixou clara a potência do Rio Grande na área de inovação que ganhou reforço e robustez com a inserção do Instituto Caldeira.

O CEO do AGI, Marciano Testa, lembrou que o Rio Grande além de exportar a produção primária, com um agronegócio forte, é também um exportador de mentes na área de inovação e tecnologia. Disse que é preciso fixar essa mão de obra.

Marcos Boschetti, da Nelogica, lembrou que é preciso acreditar que as tecnologias estão acessíveis. “Isso serve de base do desenvolvimento do Estado”, informou. Contou como começou a Nelogica (uma empresa que desenvolve softwares para análise técnica de ativos no mercado financeiro) “sem capital algum mas sabíamos fazer alguma coisa”.

Ambas as empresas (AGI e Nelogica) começaram com dificuldades de recursos e perguntado sobre o que fariam se começasse hoje, Marciano Testa respondeu que procuraria o Instituto Caldeira. “Se tivesse quando iniciei, minha curva de desempenho seria outra”. Lembrou que muitas vezes a inovação não está no melhor software do mundo. “As pessoas precisam pensar de uma forma inovadora para mudar seus negócios”.

Para que o RS seja muito melhor do que temos hoje, deve manter a roda girando com tudo o que está acontecendo e ter consistência, continuidade, disseram os protagonistas do AGI e da Nelogica. E para quem constrói o Rio Grande de amanhã os governos precisam trazer uma política central para formar talentos. “Inovação funciona quando todos se envolvem dentro do negócio. Da ponta até o último escalão”, comentaram.

 

PUBLICADO EM: 12 de novembro de 2022