Empresários precisam pensar mais na educação profissionalizante

Jorge Gerdau Johannpeter e Daniel Randon disseram, no Tá na Mesa especial dos 95 anos da FEDERASUL, que o empresariado deve participar mais desse processo

Ao abrir o evento, o presidente da FEDERASUL Anderson Trautman Cardoso disse que hoje é um dia de orgulho para todos os gaúchos. “Estamos celebrando os 95 anos de uma das mais importantes entidades empresariais do nosso Estado”. Ele destacou que a FEDERASUL representa mais de 80 mil empresas, de todos os portes e de todos os setores da economia, acrescentando que todas elas têm na FEDERASUL a sua voz. “Uma voz em defesa da livre iniciativa, da economia de mercado e do respeito às liberdades individuais”. Destacou ainda que a FEDERASUL trabalha pela união da classe produtiva, que estimula o empreendedorismo, incentiva a educação, forma novas lideranças e contribui com o desenvolvimento sustentável do Rio Grande do Sul.

Em sua manifestação, o governador Ranolfo Vieira Junior disse que a própria história da FEDERASUL fala por si, pois trata-se de uma entidade que tem uma longa história e possui uma capilaridade surpreendente que agrega mais de 180 entidades, reunindo empresas de pequenos a grande porte. Destacou ainda que a FEDERASUL foi parceira na realização de importantes reformas realizadas nos últimos anos.  

A importância do trabalho associativo realizado pela FEDERASUL foi destacada pelo empresário Jorge Gerdau Johannpeter. “É uma honra participar desta homenagem aos 95 anos desta entidade independente e que realiza importante trabalho na construção do desenvolvimento de nosso Estado”, ressaltou ao acrescentar que se os empresários não participarem do processo político, o Estado continuaria sem receber os investimentos necessários para prosperar.   

 

  Já Daniel Randon lembrou que as lideranças empresariais precisam estar atentas às mudanças decorrentes da transformação digital que criam ambientes de oportunidades às empresas. “Precisamos revisitar conceitos e trabalhar em colaboração olhando para o futuro. As novas tecnologias estão obrigando as lideranças empresariais a adotar novas atitudes. Precisamos estar atentos”, argumenou.

         Ambos os empresários destacaram a importância da educação profissionalizante para a formação de futuros líderes e lembraram que o setor privado precisa se inserir nesse processo, ajudando na formação de empresariais. “Precisamos nos posicionar na política”, lembrou Daniel Randon. Já, Jorge Gerdau Johannpeter falou que o setor empresarial no Brasil está criando um passivo de omissões históricas, pela falta de participação. “É inaceitável que as novas tecnologias não sejam aproveitadas nos processos educacionais”.

PUBLICADO EM: 26 de outubro de 2022