Candidatos prometem não aumentar os impostos

Eduardo Leite e Onyx Lorenzoni participaram, nesta quarta (19) do debate no Tá na Mesa da FEDERASUL

Faltando apenas 11 dias para o segundo turno das eleições, no momento em que os gaúchos estão avaliando propostas, trajetórias e o que cada um dos candidatos ao Governo do Estado pode oferecer ao Rio Grande do Sul, a FEDERASUL abriu as portas do Tá na Mesa desta quarta-feira (19) para receber os dois candidatos que vão disputar o cargo de governador. Eduardo Leite (PSDB) e Onyx Lorenzoni (PL) participaram de um debate dividido em seis blocos com perguntas da entidade, perguntas entre eles com temas livres e selecionados por sorteio, além das considerações iniciais e finais.

Ao receber os candidatos, o presidente da FEDERASUL, Anderson Trautman Cardoso, disse que é um momento importante em que a entidade reforça seu papel de casa dos grandes debates que discutem o desenvolvimento do Rio Grande. Adiantou que a FEDERASUL estará ao lado daquele que for eleito em pautas que contribuam com a livre iniciativa; a economia de mercado; o respeito às liberdades individuais; o estímulo ao empreendedorismo; o incentivo à educação e à formação de novas lideranças; entre diversos outros valores tão reforçados ao longo de nossos 95 anos de história.

A FEDERASUL estará sempre ao lado de quem tem compromisso com a desburocratização, com a redução da máquina pública e da carga tributária, enfatizou o presidente. “Contribuiremos com quem defende um Estado e um país eficiente e que custe pouco ao cidadão e valoriza o principal motor de uma nação: o setor produtivo, que gera emprego, renda e o desenvolvimento econômico e social” justificou o presidente.

Ao responderem perguntas formuladas pela FEDERASUL sobre ações para manter o equilíbrio financeiro do Estado, os dois candidatos asseguraram que, se eleitos, não pretendem aumentar impostos.

Onyx Lorenzoni, primeiro a responder pelo sorteio, disse, inclusive, que vai reduzir e simplificar a carga tributária, pois entende que ela  inibe o desenvolvimento do Estado. “O empreendedorprecisa desse apoio. Minhas propostas vão devolver o protagonismo que o Rio Grande sempre deveria ter. Assim a economia vai voltar a crescer”, garantiu.     

Relatou os avanços alcançados em decorrência de ações do Governo Federal como crescimento do PIB, queda da inflação e crescimento do número de empregos formais. Caso seja eleito, disse que promoverá mudanças no centro de governo. “A Casa Civil, por exemplo, deixará de ter função política, passando a realizar um acompanhamento das realizações planejadas usando métricas de desempenho e realizações”, explicou. Lembrou que é sua a ideia de não iniciar novas obras sem que as já existentes sejam concluídas,

Por sua vez, Eduardo Leite enfatizou que será preciso dar continuidade às reformas de maneira responsável a fim de reduzir as dívidas do Estado.  “Vamos continuar trabalhando para reduzir a carga tributária. Com diálogo teremos condições de enfrentar estas questões que estão diretamente ligadas ao tamanho do Estado. Assim avançaremos para colocar o Rio Grande em ordem e promover os investimentos  necessários”.  Lembrou ainda do grande esforço para chegar até aqui e disse que  não podemos retroceder porque o Rio Grande do Sul precisa seguir avançando e evoluindo.  

Acrescentou que as medidas implantadas em seu governo melhoraram a performance do Estado, de tal forma que o comprometimento da receita líquida com a folha de pagamento caiu de 80 para 58% em dezembro de 2021.  Disse que em um possível segundo mandato vai colocar o pé no acelerador, “com o fim da pandemia e sem credor batendo na porta teremos condições de promover a qualificação do capital humano, combater a pobreza, fortalecer a promoção social para o crescimento da economia, apoiar o agronegócio e incentivar a inovação. Tudo isso sem comprometer a saúde financeira do Estado”, garantiu.          

PUBLICADO EM: 21 de outubro de 2022