O CEO das Empresas Randon falou no último Tá na Mesa de 2021
O Rio Grande do Sul pode voltar a ser um Estado líder na questão de crescimento sustentável, disse o CEO das Empresas Randon, Daniel Randon, O empresário, que encerrou as edições de 2021 do Tá na Mesa, nesta quarta (15) sugeriu que empresários, setor público e Universidades se unam para trabalhar em pautas convergentes capazes de construir um Estado diferenciado.
Destacou, entretanto que para renovar as esperanças e alcançar um próximo ano de sucesso é preciso enfrentar grandes desafios que são o Custo Brasil e o Custo Rio Grande do Sul. Disse que embora 2022 seja um ano de eleições, acredita que será possível dar continuidade aos projetos de recuperação da capacidade de investimento tanto no País como no Estado. Mas que isso só será possível com a implantação do ajuste fiscal, ou seja, o governo gastando menos do que arrecada e também com uma visão de Estado menor, através de concessões e privatizações. “Os investimentos privados vão ocorrer no momento em que a macroeconomia estiver correta”, adiantou.
Otimista, especialmente com relação ao agronegócio, já que o mundo precisa do Brasil como celeiro de alimentação, Daniel Randon, que também preside a Transforma RS, acredita que o Brasil deve crescer 5,2% em 2021 e 1,5% em 2022, enquanto a China deve avançar 8% nesse ano e 5,6% no próximo no ano que vem. Já os Estados Unidos devem crescer 6% em 2021 e 5,2% em 2022. “A inflação tem sido um desafio no mundo, não apenas para o nosso País”, acrescentou.
Mesmo assim, o CEO da Empresas Randon acredita em novas oportunidades para o Brasil, especialmente nas exportações, já que a demanda nos Estados Unidos por manufaturados continua forte e a China não está conseguindo atender. Com relação a inovação e tecnologia, o empresário destacou que ambas trazem oportunidades de cadeias mais competitivas com menos custos.
Acrescentou que o e-commerce é uma tendência que tem crescido muito, especialmente com a pandemia. Além disso, acredita que a visão empreendedora do gaúcho certamente contribuirá para o Estado avançar e voltar a ser um referencial de inovação no Brasil através de novas soluções disruptivas e competitivas.