Expandir os negócios e ganhar espaço no mercado internacional é uma boa opção para driblar as dificuldades impostas pela crise econômica do Brasil. Considerado um país promissor, Hong Kong apresentou as oportunidades oferecidas pelo seu comércio na Federasul, nesta terça-feira (10/11), durante a 7ª edição da reunião-almoço que pretende encorajar os empresários brasileiros a investir naquele país.
Os convidados Marina Barros, consultora Executiva-Brasil, Luiz Felipe Pessoa, executivo de contas do Invest Hong Kong e Dominique Bais, executivo de contas do HKTDC, destacaram que por lá o sistema de impostos é considerado simples e baixo. Em Hong Kong é cobrado dos empresários 16,5% sobre o lucro anual. “Além de ser apenas um imposto, ele é somado de acordo com as negociações feitas em Hong Kong. Se não houve lucro, não há imposto”, enfatizou Luiz Felipe Pessoa.
Outra facilidade apresentada pela consultora Executiva-Brasil Marina Barros é a agilidade com que são abertas as empresas. “Em três horas é possível ter o registro em mãos e iniciar os negócios”, revelou ao informar que o país possui diversas linhas de financiamento, fator que estimula principalmente os jovens, com idade até 30 anos, a apostarem no seu próprio negócio. Hoje, essa faixa etária representa 53% dos fundadores de empresa.
Entre os produtos brasileiros mais procurados pela população e visitantes de Hong Kong está o vinho e as demais bebidas produzidas na serra gaúcha, além dos eletroeletrônicos. O país está localizado no Delta do Rio Pérola, possui 64 milhões de habitantes, sendo que deste número, 4,7 milhões possuem alto poder aquisitivo, conta com um volume de exportações de US$527 milhões e o resultado do PIB alcança US$ 962 bilhões.
Esta foi a 7ª edição do encontro, que aconteceu nos anos de 2002, 2004, 2006, 2007, 2010 e 2013.