RS 118 sem pedágio foi pauta da 2ª Jornada de Integração online

          Com a força das entidades filiadas, a FEDERASUL retomou, nesta quinta (26) as Jornadas de Integração, reiniciando o debate inclusivo sobre os gargalos na área de infraestrutura de todas as regiões do Estado.  Com foco na retomada econômica pós-pandemia, as 8 lives propostas nesta segunda edição das Jornadas, vai ouvir todas as regiões uma vez mais (a primeira Jornada iniciou em 22 de fevereiro e suas sugestões já estão com as autoridades federais e estaduais). Assim como a primeira, a segunda Jornada vai produzir um documento que será entregue às autoridades.

          Coordenada pelo vice-presidente de Integração da FEDERASUL, Rodrigo Sousa Costa, a Jornada reiniciou pelas regiões Metropolitana, Vale do Caí e dos Sinos, debatendo o tema RS 118 sem Pedágio. Esclarecendo que a entidade é favorável às concessões e privatizações, Sousa Costa disse que não podemos aceitar projetos equivocados e o pedágio da 118 vai causar problemas porque os 16km sugeridos estão localizados em área urbana.

          O vice-presidente da Micro e Pequena Empresa da FEDERASUL, Rafael  Goelzer sintetizou a questão mostrando que dos 1.131 kms de rodovias concedidas a RS 118 representa para 40km e seu trecho está 100% na área urbana. Passa por seis municípios e tem a maior densidade populacional  do que a média do Estado.

         Além de promover aumento de tráfego nas cidades o pedágio na 118 vai inviabilizar as empresas que terão de se redimensionar, avaliando inclusive, a questão do emprego em função do custo que o pedágio vai promover nos negócios.

         Três deputados participaram da live: dois estaduais, Any Ortiz e Issur Koch e federal, Marcel Van Hatten. Todos com posições contrárias ao pedágio na justificativa da área urbana. Reforçando a posição dos parlamentares, falaram ainda os vice-presidentes regionais da Metropolitana e Delta do Jacuí, André Souza, do Vale do Rio dos Sinos e Caí, Valdir Matos, a presidente do Conselho da Mulher Empreendedora, Simone Leite, e o coordenador do Movimento do Movimento RS 118 sem Pedágio, Darcy Zottis.

         Uma observação: em nenhum dos projetos de concessão, há a previsão de construção de ciclovias, um dos meio de transporte mais sustentável.

 

PUBLICADO EM: 27 de agosto de 2021