As empresas não podem fugir da nova economia

A sustentabilidade deve fazer parte da administração das organizações e muitas delas já adotam a gestão de impacto positivo com medidas aplicadas da porta para dentro

Reafirmando sua posição de incentivar a sustentabilidade, como uma das características da nova economia, que interfere diretamente sobre o futuro de negócios e nas transformações pelas quais as empresas estão passando, a FEDERASUL pauta, uma vez mais, o debate da inovação no seu Tá na Mesa. A entidade convidou três exemplos da nova ordem econômica para debater o tema Sustentabilidade e Desenvolvimento Econômico: Daniel Fleischer, gerente regional de Relações Institucionais da Braskem; Roberto Waak, conselheiro das organizações Marfrig, Wise Plásticos e Instituto Arapyaú e Tomas Carmona, superintendente de Sustentabilidade da SulAmérica.

         A Braskem, por exemplo, assumiu novos compromissos para avançar na sustentabilidade, com alinhamento à ONU, que propôs em 2015 uma nova agenda de desenvolvimento sustentável até 2030. Daniel Fleischer anunciou que a Braskem está estudando a instalação de uma nova fábrica para produzir resina feita com plástico reciclado. “Ainda não decidiu onde será instalada”, disse. A empresa já tem, na sua unidade no RS, uma ilha de reciclagem que, através de um laboratório, desenvolve resina reciclada. A organização empresarial também promove a diversidade e a inclusão e anunciou que investe na neutralização do gás carbono.

Roberto Waak, consultor de três grandes organizações, para a área de sustentabilidade (Marfrig, Wise Plásticos e Instituto Arapuaú), disse que as letras que simbolizam ESG (sigla em inglês que significa ambiental, social e governança) precisam conversar mais entre si. Lembrou da importância da palavra reputação, para as organizações empresariais e disse que os Conselhos das empresas precisam entender melhor as externalidades positivas e negativas. Segundo ele este é um dos grandes desafios do ESG hoje, “pois representa a voz da sociedade que aponta, identifica e antecipa os acontecimentos negativos e positivos”, explicou.

         No case da SulAmérica,  o superintendente Tomas Carmona, compartilhou práticas sob a ótica da gestão da sustentabilidade na prestação de serviços. “É possível em qualquer tamanho de empresa”, afirmou. Para ele, “o ESG precisa de muito debate antes de sua implantação”. Carmona contou que a SulAmérica iniciou esta prática a partir de 2008 quando começou a implantar a sustentabilidade . “Logo após a abertura de capital, em 2007”. Segundo disse, o tema é “transversal nas empresas” e lembrou que é importante a capacitação e o engajamento de toda companhia, especialmente na questão da reputação.

 

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PUBLICADO EM: 16 de junho de 2021