Declaração da Presidente da FEDERASUL foi feita durante a live Momento do Empreendedor, promovida pela ACIST-SL
A Associação Comercial, Industrial, Serviços e Tecnologia de São Leopoldo (ACIST-SL) realizou nesta quinta (02), mais uma edição do Momento do Empreendedor, transmitido pela fanpage da Entidade, com a participação dos presidentes da Federasul, Simone Leite e da ACIST-SL, Siegfried Koeln com mediação de Maiara Fangueiro.
Simone Leite fez uma análise sobre a infindável quarentena, que ultrapassa os 100 dias, e seus resultados mais “prejudiciais” do que de sucesso. Para a presidente da FEDERASUL, o Plano ajuda na criação de um ambiente de ilegalidades, e a consequência disso já bate nos cofres do Estado. “Não há negócio que resista fechado por mais de 100 dias. Os empresários estão criando alternativas para não quebrar, e uma delas é exercer suas atividades em uma clandestinidade forçada, com portas fechadas e opções criativas e responsáveis de atendimento”, disse.
Além da falta de gestão e controle do Poder Público no combate ao coronavírus, as consequências das regras do governo gaúcho não olham para a queda na arrecadação, que pode chancelar a completa insolvência do Estado. A crise econômico-sanitária cobrará mais à frente, segundo Simone, do próprio Piratini, visto que “o aumento do desemprego forçará o investimento em saúde, porque os que hoje possuem plano privado não terão mais e os que têm os filhos na escola particular vão migrar para a rede pública de ensino”, sintetizou.
Ao fim do encontro, a presidente Simone Leite voltou a lembrar da falta de previsibilidade das ações impostas pelas autoridades e cobrou que os municípios coíbam o comércio irregular (camelôs), que não gera emprego e impostos, mas que continuam exercendo suas atividades normalmente. Além disso, a presidente da FEDERASUL pediu o emprego da guarda municipal no combate às aglomerações em espaços públicos.