O projeto de lei visa alcançar um dos maiores objetivos, o de criar uma zona de livre comércio no Pacífico que envolve 12 nações, dos EUA ao Japão, passando pelo México, Peru e Chile, na América do Sul, com o intuito de abrir novos mercados às exportações norte-americanas. Canadá, Malásia e Austrália também fazem parte.
O projeto agora vai para a Casa Branca para a assinatura final, menos de duas semanas depois de ter sido barrado na Câmara, quando 80% dos legisladores democratas rejeitaram o projeto, defendendo um outro texto, que estava no mesmo pacote, sobre um programa de ajuda aos trabalhadores por acordos comerciais prévios, conhecido como Assistência ao Ajuste Comercial.
No entanto, nesta semana, em uma ação conjunta com a Casa Branca, os republicanos decidiram separar os textos e aprovar o projeto de lei sobre os acordos com o Pacífico em uma segunda votação.
Nesta lei, conhecida como “fast-track”, o Congresso só poderá aprovar ou rejeitar os acordos comerciais negociados por Obama e por seu sucessor até 2021, sem a possibilidade de incluir emendas. Desde 1979, 15 acordos comerciais foram aprovados nos Estados Unidos.
Fonte: Revista Exame