Engajamento e continuidade, as duas palavras que dão ritmo ao projeto Empreender adotadas pelas entidades filiadas e que criam, através de sua gestão, renda e crescimento. Três entidades falaram sobre suas experiências no 1º Seminário de Núcleos Empreender, evento que antecede o 14º Congresso da Federasul. São elas: as ACIs de Santa Cruz do Sul e de Gravataí e a Microempa, de Caxias do Sul.
Em breves depoimentos, os presidentes das entidades e um ex-presidente, detalharam seus projetos vencedores e entusiasmaram o plateia com os resultados obtidos.
O ex-presidente da ACI de Santa Cruz, Zeferino Ario Sabbi disse que a visão do Empreender tirou a ACI de uma crise econômica. “Conseguimos sair do ostracismo, criar núcleos representativos que mudaram a percepção da entidade em relação à comunidade”, afirmou.
O presidente da ACI de Gravataí, Régis Albino Gomes, lembrou a importância do associativismo e contou que a partir dos projetos do Empreender foram organizadas diversas empresas de um mesmo setor que, juntas, ficaram ‘fortes’. Ele deu o exemplo do núcleo de cervejeiros. “Descobrimos que haviam 58 produtores artesanais de cerveja”. Hoje temos 60 empresas nucleadas.
A experiência da Microempa mostra que o planejamento estratégico e a união de setores fazem a diferença. O presidente Jovenil Vitt Lima não tem dúvidas de que o projeto Empreender ajuda o desenvolvimento. A Microempa tem hoje 220 empresas ativas, sendo 17 parte do Grupo Setorial de Gastronomia (GSEG), novidade no Estado.
Criado em 2016 para reunir empresas do ramo alimentício da região, o GSEG promove o cooperativismo dentro de um segmento até então inexplorado pelas empresas. “Com o grupo, passamos a promover atividades para empresas do segmento, junto a produção de um menu culinário e um livro de receitas”, celebrou ao frisar a participação do núcleo no programa Empreender Competitivo, da CACB.