Diversos setores da sociedade e economia unidos pela conclusão das obras paradas há 18 meses
Na tarde dessa sexta-feira (20) acontece no Teatro do Sesc, em Camaquã, no sul do Estado, um dos mais importantes movimentos em prol da duplicação da BR 116, entre Guaíba, na Região Metropolitana de Porto Alegre, e Pelotas. O painel “Duplicação Urgente”, promovido pelo movimento “Juntos pela Duplicação da BR 116” espera reunir cerca de duas mil pessoas.
A BR 116 é o principal caminho para o escoamento da produção agrícola e, também, a via principal para a saída do Porto do Rio Grande, sendo a rodovia responsável pelo tráfego de 90% dos containers despachados em solo gaúcho. A ideia do movimento é pressionar o Poder Público, em especial o Federal, para que sejam liberadas verbas, a fim de proporcionar a conclusão das obras e o início da duplicação em outros eixos.
De acordo com Antônio Carlos Bachieri, vice-presidente de Infraestrutura da Federasul, presidente da Câmara do Comércio de Rio Grande e coordenador do movimento “Aliança Rio Grande”, “ já foram empregados nas obras de duplicação, mais de 65% do valor total da obra e nenhum quilometro liberado. Uma obra inacabada é uma obra desperdiçada”, afirma.
A duplicação da rodovia trará, segundo estudos feitos pela UCPel (Universidade Católica de Pelotas), um ganho financeiro ao Estado na cifra de R$ 2 milhões de reais ao dia, além do aumento da segurança no trânsito da rodovia, com a redução de acidentes fatais.
A Federasul, em sua primeira reunião de integração de 2018, em março, já elegeu como prioridade para 2018, a duplicação da BR 116 e a dragagem do canal do Porto do Rio Grande, como obras essenciais para a recuperação da economia gaúcha.